Viverdoverde Artes

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sabonetes artesanais

domingo, 2 de janeiro de 2011

Cuidados com a aromaterapia

Óleos essenciais são substâncias potentes que podem causar danos se usados indevidamente. Ao contrário de um chá ou de uma tintura de ervas feitos com a erva inteira, os óleos essenciais são extremamente concentrados.
Manuseie os óleos essenciais em lugares com boa ventilação e faça pausas freqüentes. A superexposição a um óleo pela pele ou por inalação pode causar náuseas, dores de cabeça, irritações de pele, desconforto ou tontura. Se você tiver alguns desses sintomas, tome um pouco de ar fresco. Em caso de irritações da pele, dilua rapidamente o óleo pingando óleo vegetal diretamente na área afetada. A água não será tão eficaz, pois os óleos essenciais não diluem na água.
Não aplique óleos essenciais diretamente na pele, pois há risco de overdose. Os óleos mais delicados, como a lavanda, podem ocasionalmente ser usados de maneira concentrada em uma área muito pequena, como em uma erupção ou em uma mordida de inseto. Mas esfregar apenas algumas gotas da maioria dos óleos essenciais diretamente na pele pode equivaler a 10 xícaras (de chá) de ervas de uma vez.
Além de irritar ou queimar sua pele, você pode danificar fígado e rins que têm que desintoxicar as grandes quantidades de óleos essenciais que entram na corrente sanguínea. Os danos ao fígado ou aos rins nem sempre são aparentes, portanto você poderia causar um mal à sua saúde sem saber.
Redobre a atenção ao usar óleos essenciais que irritam a pele (pimenta da Jamaica, louro, canela, cravo-da-índia, orégano, sálvia, satureja, capim cidreira, tuia, e gualtéria). Nunca use esses óleos em crianças, em pessoas idosas, ou em pessoas com doenças crônicas (ou ainda com problemas de fígado, rim, coração ou asma). Em vez disso, use óleos menos nocivos.
Um exemplo bom é o óleo de tomilho. Mesmo diluído, ele pode queimar a pele, por isso substitua-o pelo limão que é muito mais suave. O óleo essencial de orégano é tão potente que muitos aromaterapeutas não gostam de usá-lo. Eles preferem a manjerona ou a lavanda, que também são excelentes relaxantes musculares e anti-sépticos.
SOBRE O AUTOR: Kathi Keville é diretora da associação americana de ervas e editora do jornalAmerican Herb Association Quarterly . Escritora, fotógrafa, consultora, e professora especializada em aromaterapia e em ervas, escreveu diversos livros, incluindo Aromatherapy: The Complete Guide to the Healing Art e Pocket Guide to Aromatherapy (Guia de bolso da aromaterapia), e mais de 150 artigos para revistas como o New Age Journal, The Herb Companion, e New Herbal Remedies

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